A imagem mostra os fundos ascendentes, representados pelas setas verdes. A reta que une esses pontos (em azul) é a linha de tendência de alta, ou LTA. Lembre-se que em análise técnica não é necessário buscar precisão milimétrica, ou seja, pequenos rompimentos dessa linha são perfeitamente aceitáveis. O bom senso é o diferencial do bom analista.
Tendência de baixa
Na tendência de baixa, ao contrário da tendência de alta, os topos e fundos devem ser descendentes (escadinha para baixo). Ao encontrar esses pontos, basta unir os topos descendentes para formar uma linha de tendência de baixa, ou LTB. Outro exemplo:
Na imagem os topos estão representados pelas setas vermelhas, e a reta que os une é a linha de tendência de baixa, ou LTB.
Tendência lateral
Diferentemente das tendências de alta e de baixa, a tendência lateral não possui uma direção nem pra cima, nem para baixo. Sua característica principal é apresentar topos e fundos dentro da mesma amplitude de variação, ou seja, é claramente notável que, tanto os topos quanto os fundos, se apresentam dentro do mesmo nível de preços. Em outras palavras, podemos dizer que os topos ficam no “teto” da congestão e os fundos no “piso” da congestão. Veja:
Repare como os preços “andam de lado” e os topos e fundos ficam sempre no mesmo nível, até que ocorra o rompimento para cima ou para baixo.
Canais de tendência
O gráfico de preços de qualquer tipo de ativo financeiro se movimenta em forma de “zig-zags”, que formam tanto os topos quanto os fundos. Um canal de tendência, nada mais é que uma linha paralela adicional à linha da tendência principal. Basta replicar a linha principal e deslocar a nova linha para o sentido oposto da linha de tendência.
Você já deve ter notado que a tendência lateral, por si só, já é considerada um canal. Vejamos agora como se forma um canal de alta e um canal de baixa. Utilizaremos os mesmos exemplos mostrados acima, apenas replicando a linha de tendência e deslocando-a paralelamente no sentido oposto.
Canal de alta
Canal de baixa
Como operar canais?
De nada adiantaria identificar canais se não fosse possível operá-los. A principal estratégia, e também a mais simples, para operar canais é tentar comprar nos toques da linha inferior, seja do canal de alta, de baixa ou lateral, e tentar vender nos toques, ou na região, da linha superior.
Parece uma tarefa fácil, mas o dia-a-dia do mercado mostra que não é. Traçar um canal depois que os preços já foram formados é extremamente simples, o difícil é operá-lo em tempo real. Por isso, é necessária uma boa estratégia e um bom manejo de risco, além de conhecer e saber
identificar os suportes e resistências de determinado ativo, afinal, canais e linhas de tendência são derivados de suportes e resistências. Bons estudos e bons negócios!